quinta-feira, 28 de abril de 2011

SUTIÃ INFANTIL CAUSA POLÊMICA... ENTENDA O MOTIVO!

Sabe que é complicado perceber que mesmo as empresas que trabalham para a criança, visam mais o lucro que ó próprio desenvolvimento dela e sua infância...
No  blog do Rafa Vac, vi algumas fotos das peças... nossa... são lindas! Copiei uma aqui para vocês verem:

Porém, nós que somos adultos, precisamos ver além da aparência. Não sejamos ingênuos! Nem tudo que é bonito é também apropriado e saudável. Meninas de 4 ou 6 anos precisam de um sutiã com enchimento (bojo)??
Não seria erotizar a criança, dar um volume no corpo que não lhe é próprio e nem mesmo condizente com seu desenvolvimento ?
E se fosse uma cuequinha para meninos com enchimento? Seria visto como razoável também??
Nos países em que a infância é respeitada, os produtos foram retirados e proibidos... Vamos ver no Brasil!
Ouça a entrevista com a advogada e coordenadora geral do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana no link abaixo e entenda melhor do assunto.




Sutiã infantil causa polêmica e desperta questões relativas à erotização precoce






No início de abril, nota publicada na coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, teve grande repercussão na imprensa brasileira. Tratava-se de uma notícia sobre o lançamento de sutiãs com enchimento para crianças menores de 12 anos pela loja de departamento Pernambucanas.





O produto, com licenciamento da personagem Sininho, da Disney, foi rapidamente vendido em várias regiões do país. Para a coordenadora geral do Projeto Criança e Consumo, Isabella Henriques, a estratégia da marca em atrelar o produto à Disney pode ter contribuído para isso, assim como a disposição das peças nos pontos de venda. “Os pais, que muitas vezes não são informados sobre os impactos negativos do consumismo e da erotização precoce, confiam nessas marcas e compram o produto acreditando estarem fazendo o melhor para seus filhos”, explica.





Em carta para a empresa Pernambucanas, o Projeto Criança e Consumo pediu uma reunião para esclarecer sobre os problemas da comunicação mercadológica dirigida a crianças, assim como refletir sobre a adultização do público infantil, forçando meninas pequenas a se inserir no mundo adulto e a se preocupar com questões que não fazem parte do universo infantil. A empresa deve agendar o encontro em breve.